Woodstock: 40 Anos.... remember***

Capa do LP do festival, Nick e Bobbi Ercoline seguem juntos após 40 anos.‘Não mudou nada, ainda somos daquele jeito’



Nick e Bobbi Ercoline são protagonistas de uma das histórias mais românticas do movimento hippie. O casal que virou ícone da geração Woodstock ao figurar na capa do álbum e no pôster do documentário sobre o festival, lançado em 1970, está junto até hoje e ainda mora próximo a Bethel, cidadezinha no estado de Nova York, onde há 40 anos (entre 15 e 17 de agosto) centenas de milhares de pessoas se reuniram para celebrar "3 dias de paz e música".“Acho que a nossa foto resume bem a ocasião. Ela simboliza todo o evento por traduzir a paz que reinava por lá. É uma foto de um casal de jovens, que estavam cansados e molhados, mas também calmos, em paz e profundamente apaixonados"



Nick diz que outra impressão importante foi o clima de liberdade que havia tomado Woodstock, com suas camisetas e vestidos tingidos em tie-dye e rodas de violão em torno das fogueiras. “Você via coisas acontecendo que normalmente não veria. A polícia estava lá com uma atitude de não mexer com as pessoas. Ou seja, as coisas que fazíamos, legais ou ilegais, eram toleradas por eles – e por nós também. Existia a liberdade de fazer basicamente o que se quisesse, e nós fizemos”.
O único inimigo parecia ser a chuva que castigou a fazenda constantemente durante o fim de semana e a consequente lama. Mas nem isso afastou o jovem casal.

“Nós ficamos desconfortáveis com a lama, e outras pessoas também – algumas ficaram incomodadas ao ponto de tirar a própria roupa. Nós tínhamos vinte anos de idade, quem se importava com uma chuvinha?”.

O sonho não acabou


Nick, que hoje é funcionário público no Condado de Orange, em Nova York, acha que o legado de Woodstock permanece vivo. “A minha geração mostrou para as pessoas que era possível questionar as autoridades. Você não tem que aceitar que o que você acredita é errado. Nós fizemos isso nos anos 60 contra a Guerra do Vietnã. Aquilo mudou a maneira que vemos a política hoje.”

A música é um dos elementos mais importantes na opinião de Nick – é ela que faz os jovens de hoje conhecerem o que aconteceu nos anos 60, os movimentos políticos (direitos civis, feminismo, pacifismo) e artísticos da época que pavimentaram o caminho para a eleição de um presidente como Obama.

“Não acho que os ideais da minha geração desapareceram. Nós somos orgulhosos das conquistas que tivemos – olha para o nosso presidente atual”. Ao mesmo tempo ele não acha que seja fácil aparecer um Woodstock para as novas gerações. “Woodstock aconteceu, não foi planejado daquele jeito. E recriar aquele evento é virtualmente impossível. Pode voltar a acontecer, mas não será planejado, vai ser de uma hora para outra”.

Fama inesperada


Virar a imagem “oficial” do festival garantiu ao casal uma fama inesperada, até mesmo em outros países. “Nós estávamos na Alemanha e as pessoas nos reconheciam na rua. No hotel nós nem precisamos dizer nossos nomes para o atendente, ele sabia exatamente quem éramos.” Mas Nick diz que sabe lidar bem com o status de “celebridade hippie”. “Na maior parte das vezes é divertido, mas às vezes ficamos com vergonha”. Além disso, eles recebem centenas de pedidos de autógrafos pelo correio, que costumam responder quando têm tempo. “As pessoas mandam as capas do disco, artigos de jornal (para autografar), mandam pequenos pedaços de papel e pedem para que desenhemos algo. Também sempre temos universitários e colegiais nos ligando e pedindo para fazer entrevistas por telefone, para seus cursos de ‘Estudos dos anos 60’. Ficamos felizes com isso”. Se tivesse de resumir Woodstock para um desses estudantes de hoje, Nick diria: “a principal mensagem de Woodstock foi: ‘olhe, nós somos jovens, é isso que fazemos. Nos juntamos e ficamos mais fortes para protestar contra o que estava acontecendo naquele momento, e também nos divertirmos e nos curtirmos. Ajudamos uns aos outros, e fomos embora em paz’”.




Marco máximo do movimento hippie, o Festival de Woodstock foi um evento de paz, amor... e música. Durante os três dias do evento, que foi realizado entre os dias 15 e 17 de agosto de 1969 em uma fazenda na comunidade rural de Bethel (NY), 31 atrações musicais passaram pelo palco do festival, incluindo apresentações lendárias como as do guitarrista Jimi Hendrix e a da cantora Janis Joplin.

A lista inclui: "Evil ways" (Santana), "St. Stephen" (Grateful Dead), "Bad moon rising" (Creedence Clearwater Revival), "Piece of my heart" (Janis Joplin with The Kozmic Blues Band), "Dance to the music" (Sly and the Family Stone), "My generation" (The Who), "White rabbit" (Jefferson Airplane), "With a little help from my friends" (Joe Cocker), "Suite: Judy Blue Eyes" (Crosby, Stills, Nash and Young) e "Purple haze" (Jimi Hendrix).


Jimi Hendrix

O guitarrista Jimi Hendrix encerrou Woodstock em grande estilo, tocando praticamente na manhã da segunda-feira (dia 18 de agosto), e foi um dos principais artistas a ajudar o festival a se tornar uma lenda da contracultura. Além de clássicos como “Purple haze”, “Foxy lady” e “Voodoo child”, o guitarrista (acompanhado de uma banda de transição entre a Experience e a Band of Gypsys) improvisou uma versão assustadora e eletrificada de “Star spangled banner”, o hino nacional americano, com direito a efeitos simulando tiros de metralhadora e bombas caindo. O gênio da guitarra acabou morrendo pouco mais de um ano depois, em setembro de 1970.


Janis Joplin

Outro grande símbolo da geração hippie, Janis Joplin foi uma das principais estrelas do segundo dia do festival, no sábado (16). Acompanhada da sua Kozmic Blues Band, tocou um repertório que poderia funcionar perfeitamente como uma coletânea com suas melhores faixas até aquele momento, com “Piece of my heart”, “Summertime” e “Ball ‘n’chain”. Em fevereiro do ano seguinte, antes de lançar o álbum “Pearl”, Janis visitou o Brasil, onde teve um relacionamento com o roqueiro Serguei. Mas em outubro de 1970 morreria de overdose em Los Angeles, aos 27 anos – mesma idade de Hendrix.


Santana

O guitarrista mexicano Carlos Santana estava no começo da carreira quando tocou em Woodstock - havia lançado há pouco seu primeiro álbum, pela gravadora Columbia. Precursor do rock latino, Santana foi uma das principais revelações do festival. O repertório foi todo baseado no seu disco de estreia (suas faixas mais conhecidas, como “Samba pa ti”, só apareceriam em “Abraxas”, de 1970), com a clássica “Evil ways”, além de “Soul sacrifice” e “Jingo”.

The Who

Os ingleses destruidores de instrumentos estavam no auge da forma quando tocaram em Woodstock, com direito a um set de 25 músicas que incluía clássicos (“My generation”), covers (“Summertime blues”) e a ópera-rock “Tommy” completa, executada na ordem original. Uma das lendas diz que o ativista do LSD Abbie Hoffman subiu ao palco no meio do show para “denunciar” a banda como “vendida”, mas foi expulso a guitarradas por Pete Towsend, que ainda aproveitou o episódio para compor a música “Won’t get fooled again”, de 1971.


Creedence Clearwater Revival

A fábrica de hits californiana (que soava como se tivesse vindo da blueseira Louisiana) teve o azar de se apresentar logo após o Grateful Dead. Por conta das longas jams do Dead, o Creedence Clearwater Revival imaginou que a maior parte dos fãs tinha ido dormir, mas o fato é que o guitarrista e líder, John Fogerty, achou a apresentação do próprio grupo abaixo da média e proibiu a banda de entrar para o documentário do festival. Ainda assim o setlist é recheado de pérolas como “Bad moon rising”, “Proud Mary” e “Susie Q”.






E então pessoal?

Reelembraram os tempos antigos, que talvez pessoas de nossas familias ja tenham passado?

Bom, não sei se meus pais foram em alguma festa desse genero, mas sei e pelo que vejo nas fotos que o estilo de vida era mais ou menos esse, reunir a galera a um som legal e viver a vida!



Acho que gostaria de ter nascido nesse tempo, mas não deu vim nesse e já esta de bom tamanho... Curta a vida ao máximo que puder... para depois ter história para contar!!!!



Espero que tenham gostado!


Big bjokas*








Fonte: Ego.com.br

Comentários

mari disse…
Que história linda, ameiii....
Ah, eu tbm adoro a vanessa, ela tem um jeito de se vestir mto lindo...
bjum
Anônimo disse…
Ai miga,sabe as vezes fico viajando nas fotos antigas da minha familia,
adoro ouvir as historias de cada imagem,é mto legal...
Eles souberam aproveitar o tempo deles,e nos temos mais q aproveitar o nosso,como vc msma diz...
Migaaa,vc arrasou na entrevista!!
Iluminou meu blog!
Parabéns e obrigada mais uma vez fofa!
bom findi!
bjos!
Ai que lindo o post!!! Suuuper bem escrito!!!
Bjsssssss
Carol Dornelles disse…
Um exemplo de casal.
Que viveu as mudanças dos anos e sobreviveram juntos as adaptações do tempo!
Anônimo disse…
Eu li essa matéria em algum site. Achei muito interessante, até porque eles estão juntos até hoje.
Deni disse…
mesmo assim ainda creio q tudo q é bom dura pouco=/
primeira vez aki
espero vir mais vezes.
eu passei pra conhecer/comentar
e pra pedir uma ajudinha
se vai entender quando for lá no
www.bocadekabide.blogspot.com

espero q vc possa ajudar...
abraço
ótima semana
e vamo q vamo.
Diário Virtual disse…
Ai... eu passei a semana toda vendo vídeos desse festival de rock... fiquei até me imaginando no meio da lama e afins... heheheh!

Adorei o post!

Bjos e boa semana ;)
Diário Virtual disse…
Ai... aham... "festeeeenhas rave"... tu-do! HAUHAUAHA!

Quando vai ser o Liga????
Ana Paula disse…
adoro Jani e Credence.
:D

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