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Mostrando postagens de junho, 2012

Do que eu realmente quero lembrar...*

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                    Gosto de lembrar do tempo em que eu era a preferida, mas que não tinha privilégio algum com isto.           Eu lembro que tinha que dividir absolutamente tudo com a Mima, todos os meus brinquedos preferidos.           Que me escondia no banco de trás do carro toda vez que chegava na encosta do morro e tinha que desembarcar. lembro ... e toda vez era a mesma ladainha.            Lembro que cada um tinha um pé preferido, o direito era do vô e o esquerdo era da vó, e o pé do vô era sempre o que mais sofria com cócegas. (era tão bom!)          Gosto de lembrar da música que meus pais ouviam depois do toque do despertador, era sempre a mesma.           Vale a pena lembrar também de todas as brigas que tive com meus irmãos, e de todos os pedidos de desculpa, e dos abraços e das gargalhadas depois de cada briga besta, de todas as vezes que tivemos que rezar um do lado do outro pedindo perdão pela briga. vale a pena lembrar também que não gosto de despedidas.

Uma pílula, Dr. !*

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- Me diz o que você está sentido garota? Estive pensando em tudo aquilo que me causa frio na barriga. Ultimamente tenho sentido isto com muita frequência. - Alguma coisa de errado comigo Dr? - Fale mais... Até o soar do sino na varanda tem me causado certo frisson... Não sei ao certo a quem creditar esta sensação toda, não sei também se seria certo fazer isto, e se eu gostaria de fazer isto, mas alguém foi responsável pela mudança interna mais uma vez. A vida é um ciclo constante, e eu sei que ainda sou amadora nela. Dou muito muro em ponta de faca, caio e levanto constantemente, mas não consigo desistir. Não consigo deixar de sentir aquela coisa boa que vem com o tilintar do sino da varanda. Este som me remete a lembranças que talvez eu devesse banir da mente, me remete a momentos e frases, sentidos, abraços que eu deveria expurgar da memória, mas ao invés disso, o som me contagia e me nocauteia. Mas não é o fim para mim ainda não! No entanto... É

apenas silenciar.* arte de silenciar...

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Com o tempo conhecemos pessoas que deixam marcas em nossas vidas. Não sabia que poderiam ser tão fortes, nem mesmo que essas marcas poderiam se ocorrer com um simples olhar. Não sei o que acontece, a mente fala, mas o coração não obedece. O corpo padece e o que me sobra é a vontade de me calar. Calada fico, em um “extasy” absoluto, algo que somente os loucos poderiam entender. Sim, loucos eu digo! Loucos por acreditarem em amores impossíveis, causas insanáveis e terem ilusões tão profundas que em seu pensamento tornam-se realidade. Isso pode até ser meio clichê mas se ao menos ele soubesse que em meus pensamentos não importam todas as circunstancias que existem contra nós. Se ao menos também ele notasse que por trás de toda essa seriedade, há alguém que não se importa se ele iria ou não ligar no outro dia, se um dia ele a chamaria de amor, ou que lhe ligasse todos os dias a noite desejando bons sonhos. Definitivamente com essa situação descobri que não me importo com nada

Refletiu

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Depois de muito tempo, ela provou o sabor da própria essência, não nela propriamente, mas refletida. Bateu e valeu, não é assim que dizem? Não é assim que as coisas funcionam? Ela se abriu para o mais estranho dos  seres, que era absolutamente o seu reflexo. Se sentido estranhamente feliz e confusa. É..., porque nem tudo pode ser perfeito, e se não houver estranheza no início é porque não haverá meio nem fim. Boa sexta feira galere!  * a volta dos devaneios.