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Mostrando postagens de julho, 2012

O mundo todo, todo mundo?!*

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É estranho pensar no mundo todo, não? Quem é todo mundo? Penso, estive pensando, todo mundo caminhando na mesma direção freneticamente. Sinto que todo mundo é carente, doente, deficiente. Sim, todo mundo! Ninguém mais a minha volta é normal. Será que exite normal? Exite certo? Existe errado? Todo mundo pensa, o mundo todo pensando, de um jeito, de outro, assim, assado... não exite certo, só o passado, o mal passado. Aham, é assim, para o mundo não existe um comum. Existe um ponto de partida, de onde todos saímos, e o resultado, ah! Este depende do que tu quer, como tu quer, e o que tu faz acontecer. A partícula pode ser energia ou matéria. Pode ser os dois! Pode porque tudo vai depender do trajeto feito para constatar o que ela é. Sei lá não entendo de física, foi só um chute! Ela vai ser oque quiser e fizer para ela ser. Do mesmo jeito que a beleza esta nos olhos de quem vê. Sou fã da relatividade, e ficaria horas e horas falando dela. E

Doce loucura**

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Espero o efeito dessa louca doidera passar... quero que tudo volte a ser louco como antes, mas não louco desse jeito, do jeito que esta hoje, quero doce do jeito que era... Loucos todos somos, e desejamos ser loucos constantemente. Pelo menos é isso que desejamos na flor da idade, no fervor da hora, na doce loucura da vida. Desejamos profundamente ser taxados de loucos, porque os loucos é que são felizez, não é? Louca estava eu no final da tarde, observando o sinal, abrir e fechar, estática, só pensando na vida. E o sinal nem bola para mim. Foi o instante mais terno da minha vida, foi o dia mais longo do ano... sempre é mais longo e torturante quando se trata do seu amor incondicional. As 7 horas da manhã, um louco me liga. Dizendo que o peito dói e que seus pés estão gelados. Meu coração, frenético por natureza, pira, entra numa disritmia sem fim. Fico de longe, com o coração na mão, na gartanta, sem saber oque fazer. Parece que hoje foi o dia em que a terra parou.

Da terminal a inicial**

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A vida tem várias fases, e tu na maioria das vezes nem percebe, até percebe, que ela passa tão depressa, que a gente vai dar conta que ela foi, passou, voou quando ela chega na fase terminal. Sim, naquela fase terminal, onde tu passa dar valor a tudo, absolutamente tudo. Sente  vontade de tudo, quer tudo, deseja tudo,  e não pode nada, ou quase nada. Vi nos olhos de alguém, em sua fase terminal, diagnosticada por algum especialista em vida e morte, a alegria de estar fazendo algo tão simples, tão diário, uma inscrição. Vi esperança nos olhos de um estranho, vi fé nas palavras , vi o desejo de passar da fase terminal para a inicial em dois passos. Senti dó, senti raiva da vida, senti angustia e senti raiva de mim. Diariamente iniciamos fases e terminamos outras. Mas a maior delas, a que vale mais bônus e, é absoluta,  é  a vida, o animo a vida. Tenho todos os motivos do mundo para sorrir,  e se pudesse repartiria com esta pessoa, doaria mais da  metade da minha ale

Ser meio, metade, semeia?*

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O ser pode ser muitas coisas, e a mais complexa e difícil de acontecer é ser ele mesmo. O poder de ser o outro é absurdamente imenso sobre o eu de todos nós, mortais extremamente errantes e contra dizentes! Vejo muito mais outros do que seres próprios. A falta de consideração própria, é o mal do século, viver o alheio parece ser bem mais divertido, viver preso ao passado também, não entendo porque. Parece ser divertido esconder a realidade amarga do seu intimo. Será que ser o outro, ou viver lembranças de outro é menos doloroso? E quem quer a totalidade do ser, faz como? Vidas mal vividas, amores mal resolvidos, conceitos próprios indefinidos, fotos mal reveladas,  acabam fazendo do ser uma espécie de lixeira humana, ambulante, transitante... O ser lixo ambulante carrega consigo a vida toda, informações fora de época, de tempo, e que causam um transtorno externo e muito mais interno imensurável aos olhos de quem vê e ao coração de quem sente. Sim, lembre-se, que existe do s

Marias e Antônios do Prado...*

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Um final de semana longe de toda correia da vida na capital foi o suficiente para mil constatações. Mas destas mil, algumas eu conto... outras eu incentivo, algumas vamos descobrir juntos... Foi lá no Prado, Antônio Prado, que eu senti algo que gostaria que todos pudessem sentir. Sentir a lágrima escorrer de emoção, por se redescobrir e descobrir uma realidade totalmente possível e linda... uma vontade grande de chorar vendo tanta beleza reunida. Confesso que pensei em me sentir arrependida por ter ido tão longe, por estar tão longe de tudo, afastada de tudo que eu ACHAVA que fosse essêncial. Conhecer um batalhão de jovens como eu, mais novos do que eu,  muitos ou a maioria deles, de lá onde literalmente o vento faz a curva, onde Deus certamente perdeu a noção da beleza, eu fiz a minha 1ª constatação: viver na alegria de ser e na simplicidade é possível. Porque em poucos minutos eu vi, que não é necessário muito para ser feliz naquele local. O contentamento

Me espera?*

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Somos uma constante espera. É, somos a semente da espera, desde o momento incial da nossa existência, quando nosso ser passa a fazer diferença em outro ser, iniciamos nossa espera. Esperamos anciosamente pela maioridade, porque aparentemente ela chegará recheada de liberdade. Esperamos nunca nos frustrar, mas quase sempre acabamos esperando a frustração acabar, porque faz parte dar errado também. Do mesmo modo que esperamos aquele abraço, esperamos aquela notícia boa, aquela amiga, o broto, a mãe, a vó, o pai, o irmão. sim, também esperamos o pior, chato, mas esperamos. Puxa, passamos a vida toda esperando? Sim, passamos a vida toda esperando, a hora certa, o momento exato, a música, o telefone tocar, a pessoa certa chegar. Passamos a vida toda, numa constante espera, que parece ser absolutamente normal. Mas,será que é normal esperar tanto? Me espera? Você me esperaria? Não! Normal é viver sem esperar. É acontecer sem tempo, sem hora, sem espera. Peraí, não posso es

Patologia temporal.*

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Existem épocas em nossas vidas que nem as melhores das psicologias e psiquiatrias explicam, é algo mágico, integro, puro... momentos em que lembramos de tudo o que fomos, de como vivíamos, e dos nossos sonhos que por incrível que pareça até hoje não foram conquistados. Talvez não foram por hoje parecerem de certa forma insignificantes, bobos, tolos ou então porque até hoje sentimos receio, medo, frio na barriga só de pensar. Incrível, mas as sensações não mudam ao longo do tempo, continuamos agindo igual, pensando igual, idealizando da mesma forma. Provavelmente hoje, as únicas coisas que mudaram foram o modo de nos posicionarmos, de dialogarmos, de enxergarmos as coisas como realmente são. Talvez hoj:e, não acreditemos tanto nas pessoas como acreditávamos anteriormente, não acreditamos no amor, ás vezes no sonho, e nos momentos de depressão perdemos até a vontade de viver. Mas tem horas que tudo volta e aí lembramos até do primeiro amor que tivemos, do primeiro sonho de profis