A neblina da consciência...


Eu pareço parada no tempo.
Sabe quando o tempo fica estagnado, e a gente parece estar sob efeito de algum sonífero?
Por tempos venho tentando cortar este efeito.
Parece não ter fim.
 Fecho os olhos e não consigo imaginar algum lugar que possa me trazer mais tranquilidade que o morro da ventania.
Tento imaginar uma fuga.
Confusa, perco dentro de mim, e é cada vez mais difícil de encontrar, mesmo sabendo onde estou.
Tudo tão embaçado.
Tempo com neblina.
Frio, gelado, úmido.
Eu aprecio o inverno.
Chegado inverno, aquecerei minha alma sob o sol da consciência, enrolada no cobertor da vaidade, protegida pela sanidade mental que em tempos de guerra vale mais do que ouro.
Minha consciência sussurra estar tranquila, me abraça, gira, pula e afirma que a minha e somente a minha consciência é que importa, as demais, não são problema meu.

Não deixem suas roupas na rua, chove muito por aqui.















ps: os erros de português e concordância verbal estão abertos para correção.

Comentários

Gisa Dias* disse…
Obrigada querida! ^^
Ricardo disse…
Perfeito seu texto! Gostei muito, possui belas palavras.

Ps:Seus olhos, eles possuem um brilho "diferente" adorei esta foto.
Gisa Dias* disse…
São seus olhos Ricardo.
De qualquer forma, obrigada.

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