Transparência e mais nada...*


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Eu gosto de tecidos transparentes.
E de pessoas transparentes também.
De águas claras.
De tudo às claras.
Prefiro assim.
Preto no Branco.
Oito ou Oitenta.
Vontade e consequência.
Verdade e enlouquência.
Gosto da vida pura e bruta.
Sem lapidações.
Do ser, estar, fazer.
Gosto de transparência.
Prefiro a dor, que a mentira amaciada.
Que  sumiço.
Que chá, que nada.
Eu gosto do vento frio na cara.
Da água gelada contra o corpo quente.
Do calor das cobertas.
Eu gosto de gente.
Eu gosto de gente e de verdade.
Gosto de gente que fala a verdade.
Gosto de gente que pratica a verdade.
Gosto de gente que é fluido e transparente feito água.
E não gosto do nada, gosto porque gosto, e gosto por nada.
Apenas gosto descaradamente, e mais nada.
Gosto e não falo nada.
Nada, não falo nada.
Calo.
Fujo, não falo.
Eu nunca fiz muito sentido.
Mas quem já fez?
Eu, sou transparência, a caminho da transcendência.
Caminho, para o caminho do nada.
Do nada, ao nada, cheguei, te achei.

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