A alma.



Quando o corpo está ferido, ligeiramente procuramos fazer curativos, tratamentos, soluções de cura.
A casquinha é sinal de estar sarando.
Todo cuidado é pouco para não machucar mais.
Mas quando a alma está machucada, em uma sangria desatada, nem sempre damos conta na hora.
Tudo grita, o corpo, a alma, são dores terríveis, dias e noite de lágrimas intermináveis... e mesmo assim não damos conta.
Vamos perceber que a alma está por um fio, quando estamos á um passo do abismo pessoal interno.
Ou seja, tarde demais.
Que tristeza, que agonia.
Aflição.
Os males do mundo pendurados em uma mochila nas costas.
Tudo pesa, até o fato de estar doentinho é um peso e chato.
É, somos uma maquininha complicada.
Somos, e muitas vezes nem percebemos que deixamos de ser.
Só damos conta disso, quando o velocímetro diminui a velocidade e as imagens começam a fazer sentido e o remédio passa deixar de ser efeito.
Bem feito, quem não mandou cuidar de si.
Quem não mandou olhar pra dentro, se permitir.


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