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Mostrando postagens de 2012

Vamos pasteurizar 2013?

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Que ano. Quanta coisa. Quantos encontros e desencontros. Quantas chegadas e partidas. Um ano para ficar na memória, sem cortes. Tá bom, alguns cortes, sempre se pode cortar alguma coisa... ( porque sempre tem alguma coisa que né... então). Um ano em que fui da sanidade à loucura em dois tempos. Estive à dois passos do paraíso, mas fui ao inferno também. Conheci o lado mais egocêntrico de alguns,   enfim. Firmei laços com quem realmente importa. Abri mão de gente prepotente ao meu lado. Fui mãe, pai, avó, tia, fui mil em uma só. Tentei ser o melhor que pude, se falhei em algum momento, não importa, no final de tudo certo. Senti frio, passei muito calor, senti muita sede, senti fome. Sentei, chorei, ri de tudo isso depois. Sai com as amigas, bebi, afoguei as mágoas, comemorei, vibre, torci (Gremista, um tanto fervorosa)! Em algum momento deste imenso 2012 eu parei e pensei: - Nossa 2013, BA, está aí! E o que eu quero dele? O que eu espero dele? Deci

Olhe nos meus olhos...*

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  Uma senhora de cabelos brancos, ouvindo minha conversa no telefone, no super mercado, ao desligar me aborda. - O amor acontece quando olhamos fundo nos olhos do outro, quando recenhemo-nos no outro. Levante a cabeça guria. Disse-me ela. - Aham. (Como todos já sabem foi minha resposta, foi só o que consegui falar) - Mostre estes olhos para o amor, liberte-se para amar.Não existe dedo podre, existem homens que não valem a pena, só isso. Fiquei pensativa, olhando ela direito nos olhos, pasma. - Olhe nos olhos, você vai de cara saber quando o encontrar. Caso contrário, saia com as amigas e beba.   Neste momento, foi em que segui para o corredor das bebidas e liguei para as amigas.     Meu olhar, sempre desvia quando avista perigo. Não consigo, nos olhos olhar. Não agora. um dia.  

Uma fantasia ou uma cortina?*

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Então, estive pensando. Como era boa a infância, tempo em que a gente se escondia atrás das cortinas e achava que ninguém nos via e que estávamos super bem escondidos! Como era bom brincar de ficar criando fantasias, fantasiar que eramos heróis, princesas, não é mesmo? Ah tantos personagens.... Muito fiz isto, e aposto que vocês também. Mas o tempo passou, e eu deixe de ficar me escondendo atrás da cortina, e parei de fantasiar, de brincar. Parei. Hoje... Parei para pensar. Refleti muito. Minto, muito também não, apenas observei ao meu redor... observo há algum tempo já. Agora quero a liberdade para fazer um breve devaneio a respeito. Quando a gente é criança esse tipo de brincadeira é super divertido e normal. E quando é adulto? Continua sendo normal? Não né?! Sim, pode ser que sim, tem gente que acha que sim. Não o tempo todo, mas tem quem quer o tempo todo! Tem gente que quer brincar o tempo todo, ser criança a vida toda. Ai minha nossa! Deixem -me explicar.

Sensatez.*

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  Aprenda a ler o silêncio. Decifre a tênue linha entre o interesse e o desinteresse. Aprenda a lidar com o desespero alheio. Aprenda, mas antes, pegue roscas e um café. Sensatez. Está em falta no mercado.

Concordei.*

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  Disse-me que é tão ruim querer algo que nunca se teve. Concordei. Ela chegou desejar que desse tudo errado no que ele havia dito, para poder sugar ele para junto de si. Nem se quer viu, nem se quer tocou, apenas ouviu. A rouquidão da voz, a naturalidade com que as palavras fluíam, a naturalidade com que ela se envolvia com o som da sua voz. Eu disse para ela que era loucura, nem  deu me ouvidos. Eu reforcei, é loucura. Fuja, pode ser mais uma cilada. Ela apenas confirmou, e disse, quero seguir em frente. Se não for de loucuras, aventuras, do que é feito o mundo então? Deixei. Vai, se joga, se atira, tenta, conquista, seduz, dedica-se, apaixona-se. Se não der, depois volta, e  tenta a cura,  inicia a cicatrização. Pois a alma, é feita de marcas, profundas, e eu estarei aqui para me cuidar.   Não sei se ela me deu ouvidos, mas eu senti euforia, desejo e sedução.

O acaso é um jogo?*

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    Eu acredito no acaso. Pode ser que nenhum de vocês acredite tanto quanto eu. Posso até me enganar, mas não demoro a corrigir. Meu sangue ferve com a adrenalina das jogadas, o pulso aumenta com os passes. E, eu só tenho um desejo sublime. Só penso, no gol de placa que ele pode me levar. O gosto de vencer que sacia toda carência de muito tempo sem vitórias. Toca um blues.   Aumenta o volume, e seguimos com o baile, por favor?        

Em tempos de Solidão.*

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  O mal do século é a solidão. É, isso mesmo. Já dizia o poeta. Conheço pessoas que mesmo cercadas de milhares de amigos, ou o  que quer que seja, é solitário. Sinto muito se você se considera uma pessoa solitária. Involuntáriamente, muitas pessoas vão se encaixar neste perfil. não vão admitir, mas lá no fundo, sabem que são assim. Só. Não, mas não é simples e fácil. Ninguém é solitário porque quer, acontece. Um acontecimento quase que natural. Começa com uma simples afastamento, e se torna um transtorno com o passar do tempo. Triste, muito triste. Uma tristeza imensurável. Sim, e só sentimos quando estamos só, sem nem mesmo a gente mesmo por perto. Absoluta solidão e abandono do seu ser sobre sua própria pessoa. Desliga-se do corpo, da mente, e se torna solitário absoluto. Entra sol, chuva, trocam as estações, mas a solidão permanece, mais firme do que forte. Pois ninguém consegue ser forte diante de um monstro. Não sente mais nada, não quer mais nad

Eu minto, tu mente?*

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  Tu acredita em todo mundo? Só um pouco. E o pouco em que acredito, ainda me deixa em dúvida. Mas digo, toda mentira se bem investida, vale mais que uma verdade. E tu pode discordar de mim, mas qual dos dois vai estar falando a verdade?    Pense: mentira tem perna curta, e faz seu nariz crescer. Observe. Minta somente o necessário. E quando muito necessário. Não minta em vão.   (Eu muito menti e omiti, mas todos sempre souberam, meus passos sempre foram curtos.)      Texto: Gisa

SMS, e uma declaração de não amor*

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- E a promessa? - Que promessa?! - A promessa de que tu iria voltar, e era comigo que tu iria ficar? Quando se esta carente, longe de tudo, com a mente e o coração embriagados pela saudade, que não se sabe distinguir de que e de quem, nada pode ser levado a serio. Aprendam isso. Coração não é brinquedo não. P.S .:Não faça declarações de amor por SMS. Embriague-se de amor, mas não para se declarar. Atenciosamente quem já recebeu uma declaração de um bêbado por SMS, Gisa   Texto: Gisa  

É amor, próprio ou não?**

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Como pode o amor próprio ficar debaixo da sola do sapato? Você não tem amor próprio não? Eu hein, desse mal não quero sofrer. Prefiro me amar, e por você me apaixonar. O sofrimento é menor. Não que eu não esteja disposta a amar,  já amo, mas prefiro somente me apaixonar. Doses lentas de amor ao longo do percurso, se for valer a pena, mas que fique bem claro, que eu me amo mais do que tudo,e por você não quero sofrer. Não, não permito que me faças sofrer. Permito que me adore, me anime, que se apaixone perdidamente por mim. Não te farei sofrer, se preciso for, o máximo que irei fazer,  será te fazer me esquecer. Adormeça pensando, e amanheça longe de mim. Ah, como pode ser tão bobo e contraditório o coração? Como pode a gente se entregar, assim sem noção? Alguém sabe a explicação? Só não venha me dizer que é, amor! Créditos: Texto: Gisa Dias Foto:Gisa Dias - sala de espera Agência Bravo!POA

A hora de sair do ninho**

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  Todo dia um novo dia. Todo dia pessoas especias ou não em nossas vidas. Todo dia é um dia de sol, ou um dia de chuva. Todo dia o passarinho sai do ninho e voa, vai bater suas asinhas pelos ares. Todo dia levantamos, no mesmo horário, com os mesmos hábitos, com a mesma obrigação, disposição ou não.   Voa passarinha, segue feliz, parte da sua jornada e missão foi concluída. Seus filhotes estão prontos, já sabem voar.   Voa para a felicidade, enxuga a lágrima, você já sabe voar. Deixa este ninho, o que é seu, que você construiu vai se perpetuar... Voa voa, nossos caminhos sempre vão se cruzar. Voa, começa tudo novo, sem medo, sem desespero.   Encontra um novo ninho, e saiba criar, ensina amar, ensina outros novos bichinhos a voar.   Com carinho, para Ana.     Créditos: Texto: Gisa Foto: Gisa/ Antônio Prado - RS Eu não sei escrever poesia, mas a Ana esta noite me inspirou, e é especialmente para ela que eu dedico meu primeiro texto poétic

- Pai quero voar, me dá asas de presente?*

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  Era uma criança muito curiosa, e não entendia muito bem como as coisas funcionavam. Não gostava do nome, incomodava o pai suplicando para ter nome de desenho animado. - Pai, troca meu nome? - Como você que se chamar minha filha? - She-Ra. - Não pode,  é nome de desenho animado, e você já tem um nome. -Mas eu quero pai, não gosto do meu nome. - Não tem como, quando você for adulta vai ver que não tem como trocar de nome. - Quem escolheu meu nome? - Eu, filha. - Dá onde saiu meu nome?   Desistia. Mas sempre que podia implorava para trocar de nome, ou perguntava a história da escolha do seu nome. E sempre era uma história diferente. Ela estranhava. Era possuidora de uma imaginação em tanto. Fazia do saco de café, bolsa. O fio de lã, virava varal para as roupas de suas bonecas. Toda horta era destruida quando inventava de brincar de cazinha e cozinhar para as amigas. Bebia o xarope de groselha puro, e ficava com os dentes, a boca e a roupa, man

O som do silêncio*

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Esse som, este caminho, tudo fez parte de um tempo onde quem teve que curar, curou, e oque eu puder aprender de melhor com esse conto, eu aprendi. Aprendi a amar sem tamanho, ser feliz sem limites, a sorrir para qualquer um. Ouça o som, dos passos, dos pássaros, e das pedras. Ouça o silêncio de qualquer lugar, apenas, caminhe, respire, e ouça. Ouça a liberdade, sua alma gritando, seu desejo pulsando. Simplesmente ouça. Créditos: Texto: Gisa Dias Filmagem: Hospital Psiquiátrico São Pedro/ Gisa via blackberry

O gosto*

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  O que tu quer da vida? Nada, a gente não pode querer nada da vida, ela é quem quer. Ela vai te mostrar o quanto é bom abrir os olhos de manhã com a claridade do sol, ofuscando a visão, te fazendo lacrimejar. Quer te  fazer beber porres homéricos ,te fazer morrer de rir também, e te fazer mandar todos a merda, aos berros, aos prantos se preciso for. Vai te fazer sorrir com olhos para pedir desculpas. E todos eles vão te desculpar. A vida te quer bem, acredite. É bem, assim, ela é assim, bem de lua, lua bem cheia, toda misteriosa, toda se querendo, desejando que tu sinta o gosto bom novamente, derreta-se, delicie-se. Tu quer? Ela também provavelmente quer que tu seja inconsequente, que desafie tudo e todos. Truco! A vida, ah, ela quer tudo e pode. Onde já se viu, modificar o curso, o que foi traçado? Ela só tenta lhe fazer feliz, e inconscientemente a gente não percebe. Não percebe tu, que ela quer te fazer sofrer agora para te afastar disso, e ser cap

Uma troca de papéis*

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 De onde vem todos os sonhos? Tanta vontade pela vida, tanta disposição? Do meu lado, caminhando junto, sinto além, disto, uma força, que vibra e que protege sem parar. Confesso que sem ela, já teria desistido, diacho, como puder chegar a pensar em desistir? Como pude, pensar assim, se o que eu mais quis foi que um certo alguém não desistisse de tudo. Provei do meu próprio amor, vi o quanto ele vai além, além do que eu nem imagina. Não estou aqui para falar de amores, de amores e paixões fúteis. Quero falar do amor eterno, da dedicação ao amor, da dedicação total a paixão. Não pensei que fosse, eu, capaz de tanto esmero, de tanta paciência e dedicação. Surpreendi-me! Se passei no teste, ah, só Deus sabe. Fui fiel, companheira. Fui além das minhas capacidades. Dediquei dias, e continuo a dedicar, a cuidar da pessoa que como diz a canção " De todo amor que eu tenho, metade foi ele quem me deu, salvando minh'alma da vida   sorrindo e fazendo o m

O mundo todo, todo mundo?!*

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É estranho pensar no mundo todo, não? Quem é todo mundo? Penso, estive pensando, todo mundo caminhando na mesma direção freneticamente. Sinto que todo mundo é carente, doente, deficiente. Sim, todo mundo! Ninguém mais a minha volta é normal. Será que exite normal? Exite certo? Existe errado? Todo mundo pensa, o mundo todo pensando, de um jeito, de outro, assim, assado... não exite certo, só o passado, o mal passado. Aham, é assim, para o mundo não existe um comum. Existe um ponto de partida, de onde todos saímos, e o resultado, ah! Este depende do que tu quer, como tu quer, e o que tu faz acontecer. A partícula pode ser energia ou matéria. Pode ser os dois! Pode porque tudo vai depender do trajeto feito para constatar o que ela é. Sei lá não entendo de física, foi só um chute! Ela vai ser oque quiser e fizer para ela ser. Do mesmo jeito que a beleza esta nos olhos de quem vê. Sou fã da relatividade, e ficaria horas e horas falando dela. E

Doce loucura**

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Espero o efeito dessa louca doidera passar... quero que tudo volte a ser louco como antes, mas não louco desse jeito, do jeito que esta hoje, quero doce do jeito que era... Loucos todos somos, e desejamos ser loucos constantemente. Pelo menos é isso que desejamos na flor da idade, no fervor da hora, na doce loucura da vida. Desejamos profundamente ser taxados de loucos, porque os loucos é que são felizez, não é? Louca estava eu no final da tarde, observando o sinal, abrir e fechar, estática, só pensando na vida. E o sinal nem bola para mim. Foi o instante mais terno da minha vida, foi o dia mais longo do ano... sempre é mais longo e torturante quando se trata do seu amor incondicional. As 7 horas da manhã, um louco me liga. Dizendo que o peito dói e que seus pés estão gelados. Meu coração, frenético por natureza, pira, entra numa disritmia sem fim. Fico de longe, com o coração na mão, na gartanta, sem saber oque fazer. Parece que hoje foi o dia em que a terra parou.

Da terminal a inicial**

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A vida tem várias fases, e tu na maioria das vezes nem percebe, até percebe, que ela passa tão depressa, que a gente vai dar conta que ela foi, passou, voou quando ela chega na fase terminal. Sim, naquela fase terminal, onde tu passa dar valor a tudo, absolutamente tudo. Sente  vontade de tudo, quer tudo, deseja tudo,  e não pode nada, ou quase nada. Vi nos olhos de alguém, em sua fase terminal, diagnosticada por algum especialista em vida e morte, a alegria de estar fazendo algo tão simples, tão diário, uma inscrição. Vi esperança nos olhos de um estranho, vi fé nas palavras , vi o desejo de passar da fase terminal para a inicial em dois passos. Senti dó, senti raiva da vida, senti angustia e senti raiva de mim. Diariamente iniciamos fases e terminamos outras. Mas a maior delas, a que vale mais bônus e, é absoluta,  é  a vida, o animo a vida. Tenho todos os motivos do mundo para sorrir,  e se pudesse repartiria com esta pessoa, doaria mais da  metade da minha ale

Ser meio, metade, semeia?*

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O ser pode ser muitas coisas, e a mais complexa e difícil de acontecer é ser ele mesmo. O poder de ser o outro é absurdamente imenso sobre o eu de todos nós, mortais extremamente errantes e contra dizentes! Vejo muito mais outros do que seres próprios. A falta de consideração própria, é o mal do século, viver o alheio parece ser bem mais divertido, viver preso ao passado também, não entendo porque. Parece ser divertido esconder a realidade amarga do seu intimo. Será que ser o outro, ou viver lembranças de outro é menos doloroso? E quem quer a totalidade do ser, faz como? Vidas mal vividas, amores mal resolvidos, conceitos próprios indefinidos, fotos mal reveladas,  acabam fazendo do ser uma espécie de lixeira humana, ambulante, transitante... O ser lixo ambulante carrega consigo a vida toda, informações fora de época, de tempo, e que causam um transtorno externo e muito mais interno imensurável aos olhos de quem vê e ao coração de quem sente. Sim, lembre-se, que existe do s

Marias e Antônios do Prado...*

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Um final de semana longe de toda correia da vida na capital foi o suficiente para mil constatações. Mas destas mil, algumas eu conto... outras eu incentivo, algumas vamos descobrir juntos... Foi lá no Prado, Antônio Prado, que eu senti algo que gostaria que todos pudessem sentir. Sentir a lágrima escorrer de emoção, por se redescobrir e descobrir uma realidade totalmente possível e linda... uma vontade grande de chorar vendo tanta beleza reunida. Confesso que pensei em me sentir arrependida por ter ido tão longe, por estar tão longe de tudo, afastada de tudo que eu ACHAVA que fosse essêncial. Conhecer um batalhão de jovens como eu, mais novos do que eu,  muitos ou a maioria deles, de lá onde literalmente o vento faz a curva, onde Deus certamente perdeu a noção da beleza, eu fiz a minha 1ª constatação: viver na alegria de ser e na simplicidade é possível. Porque em poucos minutos eu vi, que não é necessário muito para ser feliz naquele local. O contentamento

Me espera?*

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Somos uma constante espera. É, somos a semente da espera, desde o momento incial da nossa existência, quando nosso ser passa a fazer diferença em outro ser, iniciamos nossa espera. Esperamos anciosamente pela maioridade, porque aparentemente ela chegará recheada de liberdade. Esperamos nunca nos frustrar, mas quase sempre acabamos esperando a frustração acabar, porque faz parte dar errado também. Do mesmo modo que esperamos aquele abraço, esperamos aquela notícia boa, aquela amiga, o broto, a mãe, a vó, o pai, o irmão. sim, também esperamos o pior, chato, mas esperamos. Puxa, passamos a vida toda esperando? Sim, passamos a vida toda esperando, a hora certa, o momento exato, a música, o telefone tocar, a pessoa certa chegar. Passamos a vida toda, numa constante espera, que parece ser absolutamente normal. Mas,será que é normal esperar tanto? Me espera? Você me esperaria? Não! Normal é viver sem esperar. É acontecer sem tempo, sem hora, sem espera. Peraí, não posso es

Patologia temporal.*

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Existem épocas em nossas vidas que nem as melhores das psicologias e psiquiatrias explicam, é algo mágico, integro, puro... momentos em que lembramos de tudo o que fomos, de como vivíamos, e dos nossos sonhos que por incrível que pareça até hoje não foram conquistados. Talvez não foram por hoje parecerem de certa forma insignificantes, bobos, tolos ou então porque até hoje sentimos receio, medo, frio na barriga só de pensar. Incrível, mas as sensações não mudam ao longo do tempo, continuamos agindo igual, pensando igual, idealizando da mesma forma. Provavelmente hoje, as únicas coisas que mudaram foram o modo de nos posicionarmos, de dialogarmos, de enxergarmos as coisas como realmente são. Talvez hoj:e, não acreditemos tanto nas pessoas como acreditávamos anteriormente, não acreditamos no amor, ás vezes no sonho, e nos momentos de depressão perdemos até a vontade de viver. Mas tem horas que tudo volta e aí lembramos até do primeiro amor que tivemos, do primeiro sonho de profis

Do que eu realmente quero lembrar...*

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                    Gosto de lembrar do tempo em que eu era a preferida, mas que não tinha privilégio algum com isto.           Eu lembro que tinha que dividir absolutamente tudo com a Mima, todos os meus brinquedos preferidos.           Que me escondia no banco de trás do carro toda vez que chegava na encosta do morro e tinha que desembarcar. lembro ... e toda vez era a mesma ladainha.            Lembro que cada um tinha um pé preferido, o direito era do vô e o esquerdo era da vó, e o pé do vô era sempre o que mais sofria com cócegas. (era tão bom!)          Gosto de lembrar da música que meus pais ouviam depois do toque do despertador, era sempre a mesma.           Vale a pena lembrar também de todas as brigas que tive com meus irmãos, e de todos os pedidos de desculpa, e dos abraços e das gargalhadas depois de cada briga besta, de todas as vezes que tivemos que rezar um do lado do outro pedindo perdão pela briga. vale a pena lembrar também que não gosto de despedidas.

Uma pílula, Dr. !*

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- Me diz o que você está sentido garota? Estive pensando em tudo aquilo que me causa frio na barriga. Ultimamente tenho sentido isto com muita frequência. - Alguma coisa de errado comigo Dr? - Fale mais... Até o soar do sino na varanda tem me causado certo frisson... Não sei ao certo a quem creditar esta sensação toda, não sei também se seria certo fazer isto, e se eu gostaria de fazer isto, mas alguém foi responsável pela mudança interna mais uma vez. A vida é um ciclo constante, e eu sei que ainda sou amadora nela. Dou muito muro em ponta de faca, caio e levanto constantemente, mas não consigo desistir. Não consigo deixar de sentir aquela coisa boa que vem com o tilintar do sino da varanda. Este som me remete a lembranças que talvez eu devesse banir da mente, me remete a momentos e frases, sentidos, abraços que eu deveria expurgar da memória, mas ao invés disso, o som me contagia e me nocauteia. Mas não é o fim para mim ainda não! No entanto... É

apenas silenciar.* arte de silenciar...

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Com o tempo conhecemos pessoas que deixam marcas em nossas vidas. Não sabia que poderiam ser tão fortes, nem mesmo que essas marcas poderiam se ocorrer com um simples olhar. Não sei o que acontece, a mente fala, mas o coração não obedece. O corpo padece e o que me sobra é a vontade de me calar. Calada fico, em um “extasy” absoluto, algo que somente os loucos poderiam entender. Sim, loucos eu digo! Loucos por acreditarem em amores impossíveis, causas insanáveis e terem ilusões tão profundas que em seu pensamento tornam-se realidade. Isso pode até ser meio clichê mas se ao menos ele soubesse que em meus pensamentos não importam todas as circunstancias que existem contra nós. Se ao menos também ele notasse que por trás de toda essa seriedade, há alguém que não se importa se ele iria ou não ligar no outro dia, se um dia ele a chamaria de amor, ou que lhe ligasse todos os dias a noite desejando bons sonhos. Definitivamente com essa situação descobri que não me importo com nada