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Mostrando postagens de março, 2013

enfim, trinta.

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  Uma truculenta inocente. Nem faziam idéia que ia ser forte como uma rocha e sensível como dente-de-leão. De face rubra. Com covinhas. Habitante do mundo dos sonhos. Olhos ávidos e brilhantes. Pisando de mansinho. Sempre amando mais, de mais. Olhos grandes e boca pequena. Nunca se viu no espelho? Não teve tempo, nunca teve tempo. Sempre amanhã, ou depois. Aproveitou. Consumiu a vida em doses nada homeopáticas. Deixando a todos de cabelos em pé sem dormir noites à fio. Se apaixonou, e foi tão lindo. Precisou de ombros amigos depois que se apaixonou. Dos vinte em diante...  Conheceu a outra face da paixão, a não correspondida. Dançou, bebeu bons drinks. Esperou amanhecer na rua. Arrasou com muita gente e foi arrasada por outros tantos. Sempre estendendo a mão e se doando até mesmo quando não tinha nada mais para dar, doar. Ciumenta. Possessiva. Quanta vitalidade, quanta intimidade com a vida, quanta, quanta ânsia de viver.   Que